quinta-feira, 7 de março de 2013

[Crítica] X-Men: First Class


A franquia X-Men, apesar de irregular, sempre se manteve como uma das mais ambiciosas do mundo dos super heróis no cinema - o tema principal, das minorias desavantajadas e da estupidez do preconceito é sempre muito bem explorado, cada filme com sua particularidade. First Class é o ápice disso. 

De inicio vão sendo apresentadas histórias distintas, mostrando Xavier e Erik. O primeiro é um garoto rico, onde tudo de bom acontece na sua vida. Erik, por outro lado, é um garoto frustrado, sua mãe foi morta e seu pai levado.

O perigo é uma série de mutantes que, por raiva de humanos, querem causar uma grande guerra nuclear, manipulando a todos. Na história, Xavier e Erik são amigos, e tentam impedir essa guerra. Mas no decorrer da história, Erik começa a adquirir um ódio pelos humanos, e é ai que começam as divergências. Os dois começam a ter discussões sobre seus ideais, que mais tarde influenciariam no caminho de cada um.

Todos os personagens que conhecemos vão aparecendo de forma natural. A narrativa é conduzida de forma dinâmica, sempre mantendo aquele universo fascinante, até o momento da formação do exercito de mutantes. Nesta parte, os mutantes ainda dependem dos humanos, pois esse "exercito especial" trabalha para a CIA.
As referências extra filme e explicações inesperadas são acompanhadas com as cenas dramáticas muito bem interpretadas por Michael Fassbender (Magneto) e James McAvoy (Xavier), que se aprofundam junto com a brilhante e marcante trilha sonora de Henry Jackman (o tema do Magneto ainda não conseguiu sair da minha cabeça). O longa segue com verossimilhança os acontecimentos da crise dos mísseis cubanos, com até pequenas cenas de gravação com o presidente Kennedy (trabalho de montagem primoroso).
Matthew Vauhgn (diretor) falha em algumas cenas de ação, mas em geral faz um grande trabalho, principalmente na forma cuidadosa em que desenvolve seus personagens; o conflito de ideias propõe grandes discussões sobre a natureza humana, e First Class acaba se revelando como uma grande crítica à sociedade conservadora.
Ou, em menor escala, uma tocante história de amizade... destruída pelas desigualdades desse mundo caótico. Tudo graças a complexidade de seus protagonistas - algo que, de certa forma, sempre foi a essência e principal aposta da Marvel. 

Os mutantes estão em boas mãos. 


NOTA:





9 Jokers!



Trailer:


NOTAS DA EQUIPE:
Gustavo: 9/10
Pedro:   10/10
Rafael:   10/10
Vinicius:   9/10
...

0 comentários:

Postar um comentário