segunda-feira, 22 de abril de 2013

[Review] DmC - Devil May Cry


-"Que p*rra é essa?! Quem é viado? Não é o Dante."
Palma, palma, não priamos canico; não vamos julgar um livro pela capa, pois isso nos últimos já fez as pessoas quebrarem a cara basicamente. Vejamos os filmes de super-heróis por exemplo: 99% das pessoas reclamaram que havia um ator que o papel mais lembrado era de um homossexual, e um outro ator problemático e drogado. Acabo que no ano de 2008, foi lançado 2 filmes fódasticos, nível: O Poderoso Chefão, Parte II: Batman - O Cavaleiro das Trevas e Homem de Ferro. A atuação de ambos foi ótima, junto com a direção, o elenco e o roteiro.
Então, depois desse texto de 7 linhas, que tem haver com o post, mas não necessariamente com o desenvolvimento, história ou outra coisa, vamos ao prato principal:

Devil May Cry é um jogo desenvolvido pela Capcom e criado por Hideki Kamiya, e lançado inicialmente como uma continuação de Resident Evil 2, mas o projeto estava bem diferente "de ser um Resident Evil", então, para descartar o projeto, decidiram lançar um jogo totalmente novo. E assim surgiu a franquia hack and slash, Devil May Cry (ou DmC mesmo), com seu protagonista tão adorado, foda e carismático, Dante. A história da franquia terá um post em breve.
Quando a Ninja Theory (Enslaved - Journey to the West, Heavenly Sword), chegou para ser a nova responsável para desenvolver o game, a própria Capcom pediu para mudar por completo o Dante, além da história e os personagens recorrentes. E quando decidiram mostrar o novo Dante, a recepção era muito negativa. Mas a Ninja Theory fez como Haim Saban fez com os Super Sentai: fez que agradece o público ocidental. O novo Dante parece mais um "bad boy" "inútil para a sociedade", do que o oriental que fazia coisas absurdas (falo isso mais precisamente do 3º jogo), e era carismático. Mas ao longo do jogo, o novo Dante se demostra sim, um personagem carismático, "boca-suja" (um dialogo extremamente brasileiro: -"Fuck you." "Fuck you!" "Fuuuck yooouu!"), e no até bem parecido com o Dante original. O problema mesmo do protagonista seria a falta de motivação que vinhamos no original, sabe? Aquilo de "eu defenderei os humanos" e tal. Ele acaba não demostrando muito isso. Além da própria história do jogo parecer um filme, transforma Dante ainda mais num herói.

Vergil e Kat são bons personagens no game. Vergil, fala calmo, mas não parece tão foda até o certo ponto do game, e Kat não aquela personagem sexual do jogo. Fora os personagens, a história não é lá merecida Nota 10, mas pelo, um 9.2 por ai. Bem cinematográfica, é uma história que agrada também, principalmente por haver os demônios que controlam a sociedade com programas televisivos e refrigerantes, e o anarquista anônimo que sabe de toda a verdade (história um pouco...Meio V de Vingança e Eles Vivem!). Ao desenrolar do game vai melhorando mais por contar com bons diálogos.

A jogabilidade do jogo é simples, fácil de executar os combos, com os "modos Anjo e Demônio" respectivamente além do novo cenário incrivelmente espetacular, tendo um visual tão espetacular e tão bem feito.

DmC é um jogo divertido de jogar (assim, vi que umas pessoas ai não gostaram por ser "nojento", violento demais...Foda-se), e bastante recomendado, assim como os outros jogos da série (o 4 na verdade, foi o único que não joguei), ainda mais se você tem PS2, então pode ir no lugar mais próximo para comprar seu jogo...Ou compre legalmente por R$ 80, 00 ;)

Nota:


Disponível para:
-PlayStation 3
-XBox 360
-Microsoft Windows

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