Existem vários mestres no cinema que, através do poder da imagem (não atmosférico, como Carpenter), chocam e perturbam o espectador sem escrúpulos - Stanley Kubrick, David Cronenberg, David Fincher (no inicio de carreira, claro), Michael Haneke, etc. Esses gênios normalmente produzem trabalhos ímpares, que entram na psique do espectador, fazendo questionar a si mesmo.
Reinando todos eles está William Friedkin, que retorna com este ótimo Killer Joe.
A história é sobre um irmão (Emile Hirsch) e uma irmã que tramam o assassinato de sua mãe para ficar com o dinheiro do seguro. Para isso, eles contratam o policial e assassino de aluguel "Killer" Joe Cooper (Matthew McConaughey).
Contando com uma narrativa rápida e sem freios, Friedkin domina totalmente a arte de construção do clima; várias cenas chave começam sutilmente e com pequenos detalhes vão aumentando até chegar em uma loucura total - isso, de certa forma, traduz o próprio fillme.
Digo isso porque Killer Joe é uma loucura sangrenta e sexual, um caos humano - talvez seja por isso que esteja sendo comparado com Tarantino (se bem que Friedkin é muito maior que ele). Muitas vezes varia entre noir, pra ação e surrealismo insano.
NOTA:
9 Jokers!
Trailer:
NOTAS DA EQUIPE:
Vinicius: 9/10
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