domingo, 24 de fevereiro de 2013

[Crítica] Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer

Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer (A Good Day To Die Hard), é sem dúvidas, o mais fraco de toda a franquia...
Esqueça o segundo e terceiro filme, esse é um filme raso, um roteiro bobo, um "clássico" filme de ação da atualidade.

No novo filme, Bruce Willis retorna como policial nova-iorquino, John McClane, irá "tirar férias" na Rússia. Que nada, ele queria é mesmo tentar tirar o seu filho mais novo, Jack (Jai Courtney) -ou John Jr.-, da prisão. Na verdade, seu filho é um espião da CIA, e tem que proteger um politico preso, para o tribunal, tendo relações com os acidentes ocorridos em Chernobyl. O problema é que Viktor, antigo parceiro dele, quer ele morto.

..."Estou de férias!" É basicamente a frase mais repetida do filme por Willis; parece até que ele está tentando dizer: -"Já estou velho para isso, meu filho irá ser o novo herói!" E parece mesmo que o filme tenta fazer isso. Dá até para comparar com Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal; são os filmes fracos de sua franquias, mas pelo menos, "Indiana Jones 4" ainda tinha o espirito da franquia, ainda é bom, não é ruim, é bom, mas não tanto quanto os 3 primeiros da franquia. 
Mas o quarto filme do Jones, e o novo filme do McClane tem o mesmo problema: Tentar passar o "legado" para seus filhos, respectivamente. Mas eles, simplesmente não tem a mesma carisma que os protagonistas. Principalmente Jai Courtney. Mas não...

Pelo menos o filme poderia tentar isso, o "meio-clichê" do pai e filho que não se entendem, e só no final finalmente fazem as passes e tal. Mas nem isso o filme tenta.
McClane aqui não o mesmo...Parece mesmo que ele já está cansado de tudo isso, depois de 4 filmes. Não temos o velho McClane que tinha o rosto sujo e com sangue, com as roupas sujas e velhas (em um dia apenas). Não, aqui, depois de todas as explosões, batidas de carros, quebrando janelas, caindo no chão, tiros, depois de tudo isso, ele ainda continua a cara limpa, como se nada tivesse acontecido.
Nem parece o McClane que fazia piadas o tempo todo, que era carismático. Willis ainda continua carismático ele é um ótimo ator, e faz piadas regulares ao longo do filme, pelo menos umas 6. Mas parece que seu personagem não tão foda assim, e tem que dividir o filme ao lado de seu filho, que tenta ser o novo "McClane duro de matar".

A culpa do filme ser assim, é também do diretor John Moore (Max Payne) e do roteirista Skip Woods (X-Men Origens: Wolverine, Hitman - Assassino 47). Com a câmera tremendo em 95% do filme, o filme utiliza bastante os efeitos especiais que temos hoje em dia. Mas, parece que não funciona com o filme. No excelente quarto filme, as cenas de ação que utilizava bastante o CGI, eram boas pra caramba. No mesmo, víamos um McClane que não estava "atualizado" com os tempos, por isso havia o personagem de Justin Long, ele era um nerd, um Hacker, era também o protagonista do filme, que entendia melhor os vilões atuais, enquanto Willis dava socos nos capangas. Mas pelo menos aqui, ele não parecia cansado, depois de tantos exageros, esse filme sim dava sentido pra caramba do título Duro de Matar! 98% mais que o primeiro filme.

Enfim...Desnecessário; o quinto filme do policial duro de matar, John McClane, foi desnecessário. O filme parece mais um daqueles filminhos de ação qualquer que vemos bastante hoje em dia nos cinemas (como filmes de terror recentes, sabe). Um mal utiliza-mento de um dos personagens mais fodas e durões do cinema. Até o clássico Yippee-Ki-Yay, Motherfucker!, nem combina com a cena do filme; mal utilizado.

Nota:
5 Jokers! (Podia até dar 4 Jokers, mas...)

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