quinta-feira, 7 de março de 2013

[Crítica] Capitão América - O Primeiro Vingador


Por mais que você esteja extremamente ansioso para Os Vingadores, uma coisa precisa admitir: Capitão América não é um grande filme; na verdade, consegue ser aquele comercial de aventura despretensiosa - mas é falho em tantos aspectos que até o mais fanboy deve reparar.

Nascido durante a Grande Depressão, Steve Rogers teve uma frágil juventude em uma família pobre. Horrorizado com as imagens dos noticiários sobre os nazistas na Europa, Rogers se alista no exército. No entanto, em função de sua saúde debilitada, ele é rejeitado. Atento ao esforço do rapaz, o general Chester Phillips oferece a ele a oportunidade se fazer parte de uma experiência… Operação: Renascimento. Depois de semanas de testes, Rogers finalmente recebe o soro de Supersoldado e é bombardeado com radiações. Steve Rogers emerge do tratamento com um corpo tão saudável quanto um corpo pode ser, sendo ainda humano. Ele é colocado então em um tático e intensivo programa de treinamento. Três meses depois, ele recebe sua primeira missão como Capitão América. Armado com seu indestrutível escudo e conhecimento de batalha, Capitão América passa então a lutar contra o Mal, se tornando o líder dos Vingadores.

Talvez o grande problema seja o personagem em si. Capitão América surgiu através de uma filosofia barata, alimentando o patriotismo cego dos americanos; atualmente, com tantos movimentos anti-imperialistas e um povo com mais informação, o personagem surge como alguém extremamente desatualizado. O filme não consegue escapar disso, infelizmente, tornando Steve Rogers como o típico herói unidimensional - na verdade, se John Wayne o tivesse interpretado teria se encaixado perfeitamente.
Mas não pára por ai; o vilão consegue ser ainda mais caricato, o que acaba contribuindo para um maniqueísmo barato, sem grandes forças e até irritante. Além disso, toda a produção, nesse sentido, falha, já que como típico escapismo de verão, pelo menos teria que carregar algumas cenas de ação interessantes - mas nem isso. 
A ação, aqui, é extremamente piegas, clichê e exagerada num nível hollywoodiano imbecil - e a própria falta de desenvoltura do protagonista interfere com o quanto nós iremos nos importar. 

Existem alguns méritos, como deixar o terreno muito bem preparado para Os Vingadores - mas esta fica sendo a maior ambição do diretor Joe Johnston (na verdade, é um filme de produtor, mas tudo bem) e o pior: percebemos isso. 

Não, não é o melhor filme de super heróis, como prometia. 

NOTA:




4 Jokers


Trailer:


NOTAS DA EQUIPE:
Gustavo: 8/10
Pedro:    9/10
Rafael:    9/10
Vinicius:  4/10
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