quinta-feira, 7 de março de 2013

[Crítica] O Lado Bom da Vida

O título original desse ótimo filme, Silver Linings Playbook seria como "um raio de esperança"; como haver algo de bom em dias tristes que você tem. 

Após um "desentendimento" com sua esposa, Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) vai parar em um sanatório, onde fica internado por 8 meses. Ao sair, Pat passa a morar com os pais e está decidido a reconstruir sua vida, o que inclui retomar o casamento, mesmo que ele tenha que mudar, e tentar esquecer todos os seus problemas. Entretanto, seu novo plano começa a mudar quando ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma garota misteriosa, e também problemática.

De fato, o filme é uma comédia-romântica, mas bastante diferente (como outros filmes ai..). Com 99% do filme tendo a câmera na mão, e uma fotografia que te faz lembrar aquelas manhãs chuvosas e que você ficava em casa assistindo televisão, parece que ele não tem bem um enredo, principalmente no começo do filme, que nem parece que tem uma trama. Mas a trama do filme e os diálogos não é a única de destaque, mas seus personagens, com um elenco ótimo, e atuações ótimas, e uma direção ótima!
Nesse filme, os malucos não são só os personagens de Brandley Cooper e Jennifer Lawrence (excelentes no papel), mas sim todos os personagens da trama. Não que eles sejam malucos, como personagem bipolar de Cooper, ou a personagem viúva ninfomaníaca de Lawrence, mas que eles não são mesmo normais; como Robert De Niro (Não precisa nem falar sobre sua atuação...), que interpreta o pai de Cooper; é um fanático por esporte e apostas, tendo até já sido expulso de um estádio. O personagem de John Ortiz, que esculta Metallica só pra extravasar o estresse e a pressão que tem de sua esposa e do trabalho. Ou do personagem-cômico de Chris Tucker, melhor amigo de Pat no posto de saúde mental, que é um mentiroso compulsivo. São personagens carismáticos e que fazem a trama do filme se desenrolar.

 
Mas o'que se passa mesmo na cabeça desses personagens, que são deprimentes, por perderem as pessoas que amavam, e por isso acabam começando a se relacionar e gostar um do outro, mesmo que não seja tão evidente ao longo do filme, só mesmo no final (clichê, mas tudo bem), na ótima cena de dança, que parece que mostra o'que eles sentem, a forma deles de se expressar pela dança meio romântica, meio rock.

O filme não é nenhum "ante-depressivo", apesar de tentar passar essa mensagem, mas fora isso, tem um roteiro e diálogos geniais e personagens carismáticos, com um elenco ótimo.
É um filme com malucos, que te faz pensar.

Nota:

9 Jokers!

NOTAS DA EQUIPE:
Gustavo: 9/10
Vinicius:  6/10
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