quinta-feira, 7 de março de 2013

[Crítica] O Último Desafio

Por sorte não fui arrastado para ver De Pernas Pro Ar 2, e por azar (ainda) não vi Django Livre, mas pelo menos tive um bom entretenimento, com o novo filme de Arnold Schwarzenegger só olhando o nome no Google para saber escrever, que na verdade, já tinha até esquecido que estaria em cartaz no cinema; O Último Desafio (The Last Stand).


Após uma operação fracassada em Los Angeles, Ray Owens (Arnold Schwarzenegger) parte para o interior, a cidade de Sommerton, e re-assume a posição de xerife em uma pequena cidade na fronteira dos Estados Unidos com o México. O que ele não esperava era que um poderoso chefão das drogas, Gabriel Cortez (Eduardo Noriega), escapou da prisão, e foge junto com uma agente do FBI (Génesis Rodríguez), num Chevrolet Corvette C6 ZR1, para sair dos EUA, mas antes ele teria que ultrapassar a cidade de Sommerton, com a ajuda de seus traficantes que já estavam na cidade. O grande problema, é que Ray deseja vingança pela morte de um dos delegados, e com a ajuda dos poucos policiais da cidade (3 na verdade), Ray irá impedir Gabriel.


O filme é dirigido pelo sul-coreano Kim Ji-woon (O Mistério das Duas Irmãs).

Tentando ser o que Os Mercenários 2 propôs (trazer os brucutus do cinema anos 80), O Último Desafio é "Violência-Divertida" com típico humor negro - mas não deu tão certo.

Começando chato, com cenas de ação sem emoção, o filme compensa depois, na "hora da revanche" onde investe bastante na violência e na dinâmica. 
O filme não economiza no sangue, é violento mesmo - alguém leva um tiro e sai uma quantidade generosa de sangue.
As cenas do Corvette ZR1 são boas, se tivesse colocado mais carros potentes, se transformaria quase num Velozes e Furiosos (que mudou de rumo; agora não é mais corrida, e sim roubos). A cena do helicóptero, e da visão noturno que tem no carro, me fez lembrar da cena inicial de perseguição de Drive. A cena do milharal é outro destaque.
Schwarz...O Arnold, está ficando velho, bem, já tem 65 anos, mas isso não impede de pelo menos aguentar mais um filme de ação, principalmente contra um chefe de tráficos de drogas lutador de Jiu-Jitsu numa ponte. Digamos que ele está que nem Clint Eastwood: velho, mas continua com a mesma cara, e mesma vontade de "justiça", assim como mantém seu estilo de atuação.
Enfim, o filme não acrescenta nada de novo, é apenas um filme legal, entretém e resgata um pouco do velho cinema de ação. A verdade que fica é que se não tivesse o grande Schwarzenegger, não valeria ingresso.

NOTA:

7 Jokers

Trailer:


NOTAS DA EQUIPE:
Gustavo: 7/10
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