Voltando com a coluna Top Royal Flush (um TOP5), estou aqui para falar de um dos maiores gênios da história do Cinema, mestre absoluto do suspense: Alfred Hitchcock.
Hitchcock nasceu em Londres, em 1899 e morreu em 1980, mas neste tempo todo que viveu e trabalhou com Arte definiu o gênero Suspense, fez vários dos maiores clássicos da história do Cinema e influenciou outros mestres, como Brian De Palma, Dario Argento, Shyamalan, etc.
ENFIM, o que não falta são elogios! Eis as 5 maiores obras-primas:
5º LUGAR: INTRIGA INTERNACIONAL
Apesar de ser conhecido como Mestre do Suspense, Hitch também pisou em outros gêneros, principalmente nos anos 50; Intriga Internacional é um filme de ação frenético, um romance hollywoodiano com muita ironia e diversão garantida, que com muita certeza deve ter influenciado os James Bond's. Apenas uma obra-prima no meio de tantas.
4º LUGAR: JANELA INDISCRETA
A maior prova de como o roteiro não importa nada no Cinema, mas sim a mão do diretor, talvez seja esse filme. Aqui, Hitchcock pega uma simples história de um homem incapacitado e a transforma, manipulando de forma genial o clima, num suspense de primeira, um pesadelo voyeuristíco e, ao mesmo tempo, hollywoodianamente puro, como uma grande história de superação. É a síntese do Cinema.
3º LUGAR: DISQUE M PARA MATAR
Subestimado ao extremo, Disque M Parar Matar é um dos melhores filmes anti-crime-perfeito já feitos, principalmente por ser perfeitamente cruel com o espectador, controlando tão geniosamente a atmosfera que faz com que nos importemos com quem não queremos: também carrega uma forte crítica social ao homem polido e engravatado. Um dos que melhor traduz sua proposta artística.
Não hesito em nenhum momento ao dizer que Festim Diabólico é um dos projetos mais ousados do suspense na história da Sétima Arte; talvez seja ousado demais - o próprio autor diz que filmá-lo foi um erro. Mas nada importa. Fato é que, em nível de suspense, nenhum chegou tão longe. Filmado pelo diretor com apenas oito cortes (embora nem isso pareça ter), o filme passa a tensão, todo o clima que mais tarde seria expandido pelo diretor, EM TEMPO REAL. Imagina? É de ficar com o osso grudado na cadeira. A manipulação de Hitchcock é genial - em nenhum momento o filme fica chato, muito pelo contrário. Além do mais, talvez seja o maior estudo de personagens do artista, já que os dois protagonistas (os assassinos) são extremamente complexos (com certeza deixariam Dostoievski orgulhoso) e todo o desenvolvimento por trás deles é um primor. Afinal, por que o ser humano mata tanto? Existe uma raça superior ou somos todos ordinários? Há redenção após o assassinato? No mais diabólico de seus filmes, Hitchcock questiona e você tenta acompanha-lo.
Não é à toa que ele tem essa fama.
Deixe seu comentário no post, afinal, É NOSSO SALÁRIO! Um forte abraço!
2º LUGAR: PSICOSE
Por muitos considerado a melhor obra do diretor (o que automaticamente implicaria numa das melhores de todos os tempos), Psicose é o ápice do suspense hitchcockiano. O mestre subverte nossas expectativas, brinca com as emoções, constrói e destrói nossos personagens numa atmosfera caótica e cheia de complexos (freudianos, principalmente), enquanto acompanhamos as reviravoltas de humor-negro mais sádicas/engraçadas/aterrorizantes de todos os tempos. Um conto épico sobre a morte e o lado obscuro do ser humano, cheio de elipses e significados, escondendo e brincando com a sexualidade e loucura pura. Quando os créditos sobem, sua mente só pode estar perturbada... e o coração na boca.
1º LUGAR: FESTIM DIABÓLICO
Não hesito em nenhum momento ao dizer que Festim Diabólico é um dos projetos mais ousados do suspense na história da Sétima Arte; talvez seja ousado demais - o próprio autor diz que filmá-lo foi um erro. Mas nada importa. Fato é que, em nível de suspense, nenhum chegou tão longe. Filmado pelo diretor com apenas oito cortes (embora nem isso pareça ter), o filme passa a tensão, todo o clima que mais tarde seria expandido pelo diretor, EM TEMPO REAL. Imagina? É de ficar com o osso grudado na cadeira. A manipulação de Hitchcock é genial - em nenhum momento o filme fica chato, muito pelo contrário. Além do mais, talvez seja o maior estudo de personagens do artista, já que os dois protagonistas (os assassinos) são extremamente complexos (com certeza deixariam Dostoievski orgulhoso) e todo o desenvolvimento por trás deles é um primor. Afinal, por que o ser humano mata tanto? Existe uma raça superior ou somos todos ordinários? Há redenção após o assassinato? No mais diabólico de seus filmes, Hitchcock questiona e você tenta acompanha-lo.
Não é à toa que ele tem essa fama.
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